domingo, 27 de março de 2011

Oficina de Comunicação da ASA Pernambuco


Nos dia 28 e 29 de Março no Hotel Fazenda Alvorada em Garanhuns o Polo Sindical representado por Risonha Freire (Secretária de Formação de Mulheres e Jovens) e Sandro Rogério (Coordenador do P1MC) estará participando da Oficina de Comunicação da ASA Pernambuco.

A Oficina terá a presença de Coordenadores/as dos programas P1MC e P1+2, das Comunicadoras Populares, da Coordenação Executiva da ASA-PE e de pessoas responsáveis para animar a comunicação nos territórios.

Espera-se que nesta oficina possa ser mapeados os diversos meios de comunicação utilizados pelas entidades que resesentam a ASA-PE (Boletins, Programas de Rádios, Blogs, etc...) e que estes meios sejam utilizados como fonte de informações aos agricultores e agricultoras do semiárido pernambucano.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Comunicado


Durante os dias 24 e 25 de março de 2011 a Direção do Polo Sindical e a equipe do Programa Um Milhão de Cisternas - P1MC  estarão reunidos no Centro Pastoral em Petrolândia, para realização do Planejamento, Monitoramento e Avaliação ( PMA ) das ações da entidade para o P1MC, que nesta etapa beneficiará 720 familias nos municipios de Floresta, Petrolândia, Inajá e Ibimirim.
Água ou Mineração: o que a sociedade quer?


Nós, organizações e movimentos populares vindos de vários cantos das Bacias Hidrográficas do Rio São Francisco, Rio Doce, Rio Jequitinhonha e Paraíba do Sul, nos reunimos nos dias 19 a 22 de março de 2011, em Ouro Preto, Minas Gerais, no Encontro dos Atingidos e Atingidas pela Mineração na Bacia do Rio São Francisco. Diante do quadro atual da degradação causada pela atividade de mineração e em meio à omissão dos nossos governantes, vimos por essa carta defender a água como bem público fundamental à vida humana e à biodiversidade e exigir o direito ao uso prioritário das águas pelas comunidades.
Nesses dias, pudemos constatar que o Estado tem sido o principal promotor dessa sanha voraz de produção e extração de minérios em grande escala, que tem diminuído e contaminado a nossa água e machucado a Terra, deixando-a em carne viva. Vimos oceanos de rejeitos, expostos a céu aberto – “cemitérios de ecossistemas” – prova dos nove do processo degradante. Vimos minerodutos que consumirão um volume de água suficiente para abastecer uma cidade de 200 mil habitantes, mas cujo uso está restrito ao transporte de ferro. Mas, vimos e ouvimos, sobretudo, pessoas machucadas em sua alma, marcadas na carne, adoecidas, expulsas de suas terras, ameaçadas pelo que os poucos interessados chamam simplesmente de “crescimento”, como o novo nome do “desenvolvimento”.
Mais que bem indispensável à vida, a água para nós é dotada de valores sociais, biológicos, ambientais, medicinais, culturais e religiosos, e deve ser assegurada à atual e às futuras gerações com padrões de quantidade e qualidade adequados aos respectivos usos.
A Mineração é a atividade econômica que mais gera degradações aos recursos hídricos e estamos aqui para enfrentar e dizer não a este modelo atual de exploração minerária. Terra, água, territórios e pessoas não podem ser reduzidos a “reserva mineral” ou “jazida”. Territórios “ferríferos” antes são territórios “aqüíferos”, lugar da vida!
As outorgas, que foram e estão sendo concedidas, poderão ser mais um elemento a agravar esta realidade. A maneira como estão sendo concedidas para os empreendimentos de mineração, seja para utilização de água na planta industrial e no transporte do minério, seja para barragem de rejeitos, não considera efetivamente os impactos sobre a qualidade e a quantidade das águas, por exemplo, o rebaixamento do lençol freático e a poluição dos mananciais.
Para garantia do bem estar público, autorizações e licenciamentos da esfera pública não podem se restringir a juízos cobertos apenas pela aparência de cumprimento de “legalidade”, já que não faltam evidências das conseqüências negativas geradas pela exploração pouco criteriosa dos minérios. Ritos legais são inócuos se a razão maior da formalidade - a seguridade do direito coletivo - é jogada por terra em nome de direitos privados.
Diante da urgência e da gravidade que a preservação de nossas águas impõe, resta-nos perguntar – Água ou Mineração: o que a sociedade quer?
Para nós, a resposta está clara: a mineração, ao contrário do que dizem as nossas leis, não tem sido de utilidade pública. É, antes de tudo, um bem privado, com lucros na mão de poucos, a custo de um grande sofrimento das populações atingidas e que acarreta um enorme mal público.
O processo de elaboração do Marco Regulatório da Mineração e do Plano Nacional de Mineração não pode ser um conluio entre empresários e governantes. A sociedade é convocada a se interessar, interferir e determinar este debate.
Nós queremos um ambiente digno para o ser humano e para toda a comunidade da vida. Para tal, teremos que mudar profundamente o modo como se processa o modelo de mineração no Brasil e no mundo e estamos dispostos a iniciar essa mudança desde já, dizendo não a esse atual modelo de mineração e de consumismo.
Assinam as organizações, associações e entidades: Associação Casa de Eva Barranco da Esperança e Vida de Porteirinha/MG, Assembléia Popular de Sergipe, Comissão Pastoral da Terra –BA/MG, Coordenação Regional Quilombola do Oeste da Bahia, Cáritas Brasileira Nordeste 3, Comissão Paroquial de Meio Ambiente de Caetité/BA, Centro de Agroecologia do Semi-árido/Guanambi (BA), Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MOVSAM), Sindicatos dos Trabalhadores Rurais (STRs) de Remanso, Pindaí, Campo Formoso, Bom Jesus da Lapa, na Bahia, e de Porteirinha, Riacho dos Machados, Simonésia, Espera Feliz, em Minas Gerais, Movimento dos Trabalhadores Assentados, Acampados e Quilombolas da Bahia – CETA, Paróquia de Santo Antonio de Salinas/ Fruta de Leite, Pastoral da Criança de Riacho dos Machados, Movimento de Mulheres Camponesas de Sergipe – MMC/SE.

Fonte: Articulação Popular do São Francisco - Assessoria de Comunicação

quinta-feira, 17 de março de 2011

Dia 22 de Março - Dia Munial da Água.




O "Dia Mundial da Água" foi criado pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas através da resolução A/RES/47/193 de 22 de fevereiro de 1993, declarando todo o dia 22 de marçode cada ano como sendo o Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 1993, de acordo com as recomendações da Conferencia das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (Recursos hídricos) da  Agenda 21.
Nesse período vários Estados foram convidados, como fosse mais apropriado no contexto nacional, a realizar no Dia, atividades concretas que promovam a conscientização pública através de publicações e difusão de documentários e a organização de conferências, mesas redondas, seminários e exposições relacionadas à conservação e desenvolvimento dos recursos hídricos e/ou a implementação das recomendações proposta pela Agenda 21.
A cada ano, uma agência diferente das Nações Unidas produz um kit para imprensa sobre o DMA que é distribuído nas redes de agências contatadas. Este kit tem como objetivos, além de focar a atenção nas necessidades, entre outras, de:
  • Tocar assuntos relacionados a problemas de abastecimento de água potável;
  • Aumentar a consciência pública sobre a importância de conservação, preservação e proteção da água, fontes e suprimentos de água potável;
  • Aumentar a consciência dos governos, de agências internacionais, organizações não-governamentais e setor privado;
  • Participação e cooperação na organização nas celebrações do DMA.
Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 16 de março de 2011

Projeto Dom Helder Câmara traz esperança para agricultura familiar
 
 
 
Deve ser assinada, na próxima semana, uma portaria do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) que permitirá a continuidade do Projeto Dom Helder Câmara. O registro foi feito pelo deputado Manoel Santos (PT), no Plenário, na manhã de ontem. De acordo com ele, é preciso agilizar a assinatura do documento em decorrência do calendário agrícola.

Com o objetivo de desenvolver ações estruturadoras para fortalecer a Reforma Agrária e a agricultura familiar no semiárido nordestino, a iniciativa atende a 15.050 famílias de 337 comunidades rurais. Setenta e sete municípios são contemplados em seis Estados do Nordeste.

Segundo o parlamentar, há, ainda, 120 técnicos de Assessoria Técnica Permanente (ATP) e 97 mobilizadores sociais. O petista informou que se reuniu, recentemente, com a secretária executiva do MDA, Márcia Quadrado; e com o secretário executivo de Desenvolvimento Territorial do Ministério, Humberto Oliveira, a fim de que as comunidades continuem sendo atendidas, bem como os assentados.

O Projeto Dom Helder Camara é resultado de um acordo de empréstimo entre o Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrário (Fida).
Fonte: D.O.E (04/03/2011)
 

quinta-feira, 10 de março de 2011

Campanha da Fraternidade

S.O.S planeta terra
Conscientizar comunidades cristãs sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas

Mais uma vez a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) volta os olhos para discussões ambientais. Após destacar o cuidado com a água e com a Amazônia, em anos anteriores, a Campanha da Fraternidade 2011 traz como tema Fraternidade e a Vida no Planeta. O lema será "A criação geme em dores de parto" (citação bíblica de Romanos 8,22). O intuito é provocar reflexões sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, suas causas e conseqüências. E ainda o papel de cada pessoa nesse processo.
O lançamento aconteceu na tarde de ontem (09), quarta-feira de Cinzas, e o debate segue por toda a quaresma nas paróquias, comunidades e os mais diversos espaços. A CNBB afirmou em nota que a escolha do tema veio ao encontro das discussões atuais na sociedade. "A temática é uma preocupação social da Igreja que quer despertar as pessoas para a educação ambiental porque, a partir do nosso dia-a-dia, precisamos diminuir o consumo e tomar algumas medidas que impliquem em menos gasto e mais educação para a vida do nosso planeta", explica o secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias. "A Igreja toma esses temas como reflexão para servir à sociedade, porque implicam em sofrimento, dores, morte", complementa.
O secretário afirmou ainda que "o objetivo da campanha é de contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participarem dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta".
Para o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, é a fé que motiva a Igreja a discutir temas como o proposto pela CF-2011. "A fé nos torna específicos numa discussão como essa. A nossa fundamentação é teológica e se baseia no próprio projeto de Deus para com a criação e para com o ser humano". (...) O centro do universo está na pessoa humana e, muitas vezes, as políticas públicas não levam em conta esses dois pontos, principalmente as pessoas mais vulneráveis, os mais pobres".
Estratégias - A Campanha da Fraternidade apresenta alguns objetivos específicos como viabilizar meios para formação da consciência ambiental; promover discussões sobre a problemática; mostrar a gravidade e a urgência dos problemas ambientais. Entre as estratégias adotadas estão mobilização de pessoas, Igrejas e a sociedade para assumirem o protagonismo na construção de alternativas para a superação dos problemas socioambientais; denunciar situações e apontar responsabilidades para problemas ambientais decorrentes do aquecimento global.
Campanhas - Criada em 1964, ao longo de 47D anos, a Campanha da Fraternidade passou por três fases distintas: no início, os temas eram mais relacionados com a renovação da Igreja (1964 e 1965) e a renovação pessoal do cristão (1966 a 1972). Na segunda fase (1973 a 1984), a preocupação era mais voltada para a realidade social mediante a denúncia do pecado social e a promoção da justiça (Gaudium ET Spes, Medellín e Puebla). Na terceira fase (de 1985 até o presente), a Igreja no Brasil propõe temas de reflexão e conversão relativos às várias situações sociais e existenciais do povo brasileiro, que requerem maior fraternidade.

Fonte: Gazeta Digital  (Leidiane Montfort )

sexta-feira, 4 de março de 2011

Lançamento da campanha para 4ª Marcha das Margaridas 2011 em Petrolândia



O Polo Sindical em parceria com a CONTAG, FETAPE e os Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Submédio São Francisco em comemoração ao dia Internacional da Mulher realizará no dia 11 de março (sexta feira) no Auditório do Centro Cultural em Petrolândia/PE o lançamento da MARCHA DAS MARGARIDAS na microrregião.
O Evento tem o caráter de mobilização, organização, articulação e formação de “Margaridas e Cravos” para participarem da 4ª MARCHA DAS MARGARIDAS nos dias 16 e 17 de Agosto em Brasília no Distrito Federal.
Na ocasião buscar parcerias junto aos gestores municipais e organizações da sociedade civil torna-se necessário para alcançar a meta no estado que é de levar para Brasília 4.000 margaridas e cravos com “2011 Razões para Marchar por Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Liberdade e Igualdade. Nesse intuito foram convidados prefeitos (as), presidentes das câmaras de vereadores (as), secretários (as) municipais, deputados (as) estaduais e federais e lideranças comunitárias e sindicais.
A Marcha das Margaridas tem esse nome em homenagem à Margarida Maria Alves que foi a primeira mulher líder sindical a ser presidente do Sindicato dos Trabalhadores (as) Rurais de Alagoa Grande/PB. Por 12 anos ela mulher, camponesa e sindicalista exerceu este cargo em defesa da Reforma Agrária em sua terra natal dominada pelas plantações de cana  e usinas de açúcar. Margarida Maria Alves foi assassinada em 1983 durante o processo de democratização e fim da ditadura militar no Brasil.