sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Polo Sindical realizará Seminário com os trabalhadores/as reassentados de Itaparica

Reassentados/as de Itaparica
Dando continuidade ao processo de articulação e mobilização dos trabalhadores/as reassentados/as de Itaparica, a Coordenação do Polo Sindical do Submédio São Francisco realizará nos dias 28 e 29 deste mês um Seminário com representantes de todos os Projetos do Reassentamento – PE/BA que discutirá, dentre outros assuntos, a organização e a participação na execução do Novo Convênio – CHESF/CODEVASF.
O Seminário acontecerá na entrada do Projeto Fulgêncio, Povoado Caraíbas, com início previsto para as 11h00 do dia 28 (terça-feira).

sábado, 18 de janeiro de 2014

Delegação do Paraguai visitará experiências de convivência com o Semiárido em Buíque e Pesqueira

A Diocese de Pesqueira, ASA (Articulação no Semiárido Brasileiro) e Fundação AVINA, receberão uma delegação do Paraguai representada  pela Secretaria de Emergência Nacional Paraguai, na pessoa do Ministro Joaquim  Roa para visita às tecnologias de Convivência com o Semiárido nos  dias 21 e  22 de  janeiro de  2104  aos  Sítios Cafundó (Buíque) e Barreiras ( Pesqueira).
Na ocasião, serão visitadas experiências na linha do acesso a água para consumo humano e produção, organização comunitária, comercialização e outras.
A Secretaria de Emergência Nacional do Paraguai é uma instituição que garante a proteção dos indivíduos, comunidades em vulnerabilidade ou risco através da prevenção e ações em situações de desastres e  emergências.

 Por Fabiana  Francelino
 Assessora de Comunicação

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Família de Manari se alegra ao receber banner e boletim “O Candeeiro” que conta sua experiência com a produção agroecológica

Adimilson Nunis entregando o Boletim a dona Audália
A 3ª edição do Boletim “O Candeeiro” do Programa Um terra e Duas Águas (P1+2) contou a história de convivência com o Semiárido pernambucano da família do senhor “Zé de Celina” e dona Audália da Comunidade Alto Vermelho em Manari – PE.

Esta família já sofreu muito com a falta de água, tendo que ir e vir várias vezes no dia buscar água com a lata na cabeça na única cacimba que existia na comunidade. A escassez e a má distribuição das chuvas sempre dificultou o trabalho na lavoura, no entanto, com determinação, força e as estratégias do bom sertanejo, o casal conseguiu criar os 10 filhos do trabalho na roça, aproveitando as chuvas de inverno e trovoadas para o plantio de culturas temporárias. Esta família sempre teve uma relação muito especial com a terra e afirma nunca ter usado qualquer tipo de agrotóxico em suas plantações e que sempre produziu agroecologicamente.

O acesso à água começou a melhorar de forma significativa com a chegada das tecnologias sociais populares disseminadas em todo o Sertão desde o ano 2000 pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), em parcerias com as organizações sociais locais. Em 2003 eles tiveram acesso a uma cisterna de placas de 16 mil litros (1ª água) do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), financiado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) do governo Federal e executado pelo Polo Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. Para dona Audália “foi uma bênção”, pois, deixara de ir buscar água longe de casa. No primeiro trimestre de 2013 a família teve acesso a uma Cisterna-calçadão para produção de alimentos do Programa Pernambuco Mais Produtivo (2ª água), financiado pelo governo do estado, em parceria com o Centro de Educação Comunitária Rural (CECOR) e o Polo Sindical.

Dona Audália, feliz da vida!
Como quem gosta da terra dela não sai, o casal de agricultores não perdeu tempo e logo começou a produzir em uma pequena horta orgânica com a água das primeiras chuvas, garantindo a segurança alimentar da família com produtos saudáveis sem precisar comprar no mercado. Um exemplo de união familiar, amor à vida e a natureza com práticas ecologicamente corretas que vem sendo seguido por outras famílias da comunidade Alto Vermelho.

A entrega do Banner e do Boletim à família aconteceu na última sexta-feira (10) às 15h00 na Escola da comunidade Alto Vermelho e contou com a presença de amigos, familiares, lideranças locais, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais que na oportunidade foi representado pelo Jovem Augusto, do Conselho Municipal (CMDRS), do Secretário de Agricultura do município Eraldo e do Polo Sindical dos Trabalhadores/as Rurais, nas pessoas do seu Coordenador Geral, Adimilson Nunis, da Diretora da Secretaria de Mulheres e Jovens Lucinéia Justino e do Assessor de Comunicação Josiel Araújo.

Fotos/Crédito: Josiel Araújo
                       

 

 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Polo Sindical do Submédio São Francisco – PE/BA executará mais 50 Cisternas de Produção no Município de Manari-PE.

Por Josiel Araújo*
Reunião do CMDRS de Manari - PE
Na última sexta-feira, (10), o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) em Sessão Extraordinária aprovou a execução de mais 50 cisternas-calçadão no município de Manari para as famílias agricultoras, identificadas na prospecção (levantamento de demandas) e que ainda não tiveram acesso às cisternas de produção. Com essa medida, Manari atinge um total de 622 implementações sociais da Articulação Semiárido Brasileiro – ASA, sendo 300 cisternas-calçadão para produção de alimentos com financiamento do governo do estado e 322 cisternas de placas de 16.000 mil litros para o consumo humano do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) com financiamento do MDS e execução do Polo Sindical dos/as Trabalhadores/as Rurais do Submédio São Francisco – PE/BA.

A reunião do CMDRS foi realizada na sede do STR - Sindicato dos/as Trabalhadores/as Rurais de Manari e reuniu vários representantes dos mais diversos segmentos da sociedade, do governo, Secretário de Agricultura Eraldo, do IPA e contou ainda com a presença de Adimilson Nunis, Coordenador Geral do Polo Sindical e de Manoel Barbosa do Centro de Educação Comunitária Rural – Cecor, ONG com sede em Serra Talhada e responsável pela gestão do projeto Pernambuco Mais Produitivo desenvolvido no município de Manari desde junho de 2013.
Manoel Barbosa - CECOR, de verde à esquerda

Para Manoel do Cecor, essa conquista de mais 50 cisternas só foi possível graças ao envolvimento das famílias em abraçar o projeto e ajudar para que houvesse uma boa execução do mesmo. “Nós ficamos felizes com essa gestão tão bem feita aqui, com a agilidade dos processos, porque tudo que envolve o governo do estado, governo Federal, o pessoal quer agilidade; não porque tem que acabar rápido, mas, porque têm a seca e com ela muitos problemas e as pessoas precisam usufruir o quanto antes dos projetos”, diz Manoel.

A cisterna-calçadão é uma tecnologia que guarda a água da chuva e tem ajudado a melhorar a qualidade de vida de muitas famílias agricultoras no Semiárido brasileiro, a partir da potencialização de quintais produtivos. O próprio nome já diz: é uma cisterna com capacidade de estocar até 52 mil litros de água, ligada a um calçadão de 200 metros quadrados que serve como área de captação de água das chuvas. Essa água escorre do calçadão até a cisterna através de cano que liga um a outra.
Cisterna-calçadão - Alto Vermelho, Manari
“A sociedade civil organizada têm comprovado para o estado, para o governo, que tem como você fazer projetos, obras pequenas, que têm grande importância para a valorização e apoio ao homem do campo conviver bem com o Semiárido”, disse o coord. do Polo Sindical, Adimilson Nunis. Ele enfatizou sobre o empenho do Sindicato dos Trabalhadores local, do Conselho Municipal, e, principalmente dos agricultores familiares e ainda frisou e agradeceu aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que ajudaram na prospecção, pois, com esse levantamento foi possível remanejar da Bahia mais 150 cisternas de 16 mil litros (1ª água) do P1MC que já estão em fase de construção. Para Adimilson, o trabalho realizado pelo Polo Sindical em todos os municípios do Sertão de Itaparica e Moxotó têm demonstrado o compromisso da instituição com os trabalhadores e trabalhadoras e garantido cada vez mais dignidade e qualidade de vida às famílias.

*Assessor de Comunicação

Poema de " Zé de Ló"

Abraço Petrolândia
Cidade que me abraça
Onde o progresso fica
Aonde o São Francisco passa
Mudaram o seu local
E o Polo sindical
Fez sua história na raça.

José Tenório dos Santos
(Zé de Ló)

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Boletim O Candeeiro - 3ª Edição: “Cisterna-calçadão fortalece a produção agroecológica do casal Audália e Zé de Celina no Sertão de Manari”

A família da agricultora Audália, 67 anos e do agricultor José Domingos, muito conhecido como Zé de Celina, 66 anos, mora na comunidade Alto Vermelho 1, distante  8 km da sede do município de Manari/PE. Com eles moram uma das filhas, Mônica (25) e um neto,  Jairo (13). 


Há 44 anos, o amor e a cumplicidade não só uniram o casal pelo matrimônio, mas, também pela comunhão da mesma experiência com a agricultura familiar, de modo que ainda hoje eles mantém uma relação especial com a terra e a natureza. “A terra é nossa mãe e ela nos dá de tudo. Nós criamos nossos 10 filhos trabalhando na roça e produzindo de tudo um pouco: feijão, milho, maxixe, melancia e abóbora na época do inverno, mas, de uns anos pra cá ficou difícil produzir devido as estiagens”, diz seu Zé de Celina.

Dona Audália conta que a família já viveu muitos aperreios devido a escassez de água na comunidade, pois, só existiam uma cacimba de minação e um barreiro e ficavam muito distante de sua residência, por isso, cansou de ir buscar água com a lata na cabeça. “Era um sofrimento só e todo mundo aqui ajudava a buscar água lá na cacimba. A gente ia e vinha várias vezes ao dia, diz dona Audália. Ela fala ainda que a família não tinha reservatórios d’água por falta de condições financeiras.

Seu Zé de Celina comenta que o acesso à água sempre foi preocupante na região, mas, vem sendo superado com as tecnologias sociais desenvolvidas pela Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA). No ano de 2003 a família conquistou uma cisterna de 16 mil litros d’água para o consumo por meio do Programa 1 Milhão de Cisternas   (P1MC). No início deste ano, a família teve acesso a uma Cisterna-calçadão de 52 mil litros para a produção de alimentos através do Programa Pernambuco Mais Produtivo do Governo do Estado, com gestão do Centro de Educação Comunitária Rural (Cecor) e execução do Polo Sindical do/as Trabalhadores/as Rurais do Submédio São Francisco - PE/BA com o acompanhamento do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável Rural (CMDSR). “Com a chegada dessa cisterna aí foi que a coisa melhorou, porque agora temos água boa do lado da nossa casa pra beber e cozinhar e também água pra plantar”, diz Zé de Celina. Sua companheira, dona Audália enfatiza: “Frutas e verduras eram compradas na feira da cidade, agora não compramos mais, produzimos aqui mesmo. Foi uma bênção pra nós”, diz.

Realmente dá gosto de ver a horta da família de dona Audália e seu Zé de Celina verdinha e diversificada com tomate, coentro, cebolinha, alface, couve, cenoura, beterraba, pimentão, pepino, mamão, goiaba, além de alho e plantas medicinais como mastruz e capim-santo.
Para economizar água, eles usam uma experiência de gotejamento com garrafas pet e cobertura morta, garantindo assim, a umidade da terra  por mais tempo. “Como temos pouca água aqui no Sertão, então temos que regar pra não faltar. Como a natureza cuida de nós, também precisamos cuidar dela”, diz seu Zé de Celina.

A mudança de vida desta família, o amor e a cumplicidade deste casal também em relação à terra, assim como a produção de alimentos que brota no quintal da casa reforçam a importância do acesso às tecnologias sociais disseminadas pela ASA como alternativas de convivência no Semiárido e mostram que é possível produzir com qualidade, garantido segurança alimentar e nutricional às famílias do Sertão.



“A cisterna é muito boa demais, porque a pessoa apanhando umas coisinhas dessas...”, diz dona Audália mostrando um balde cheio de tomates. “Só não ajuda para aqueles que não querem trabalhar mesmo, que não têm coragem, que não quer perder uma novela, mas, para os que querem, até na boca da noite dá pra ir lá dar uma molhadinha e bem cedinho vai lá e molha de novo”, conclui seu Zé de Celina. 

Seca e falta de chuva revelam limites do Rio São Francisco

A Bacia do São Francisco tem um peso significativo na geração de energia elétrica do país. É responsável por 12% de toda a capacidade hidrelétrica e por 22% da produção nacional de energia, e ainda opera com muito potencial, segundo a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Mas o rio está perdendo força.
A estiagem na região de sua nascente, na Serra da Canastra, município de São Roque, em Minas Gerais, e nos seus afluentes ao longo dos cinco estados (entre eles Alagoas) e dos 504 municípios que banha, reduziu o nível de água e obrigou a Companhia a diminuir, de maneira controlada há quase um ano, a corrente do rio no intuito de acumular água na Barragem de Sobradinho, na Bahia, maior lago artificial do mundo com um reservatório de 320 quilômetros de extensão e capacidade de armazenar 34 bilhões de metros cúbicos de água.
A medida vem prejudicando atividades como a pesca, irrigação, distribuição de água e ameaçando a própria vida do Velho Chico, principalmente na região do Baixo São Francisco, que compreende os estados de Alagoas e Sergipe, segundo defendem estudiosos.
“A operação da barragem é que determina o regime das águas no Submédio e Baixo São Francisco. Como nós tivemos uma estiagem prolongada com a seca e falta de chuva, desde março de 2013, o setor elétrico solicitou à Agencia Nacional de Águas permissão para reduzir a vazão regularizada e teve permissão. Eles diminuíram a corrente de água. Soltam menos água, para melhorar o volume útil do reservatório. O lago de Sobradinho chegou no começo do ano passado com um volume de 21% do valor total, esse valor é considerado crítico”, explicou o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, Anivaldo Miranda.
Dessa forma, a vazão do rio, que antes da construção das hidrelétricas de Paulo Afonso, na década de 50, era de dois mil metros cúbicos por segundo, diminuiu quase pela metade, caindo para menos que a mínima permitida pelos órgãos gestores dos recursos hídricos do país, que é de 1.300 metros cúbicos por segundo.
O presidente do Comitê alerta para a importância de se começar a investir em novas formas de produção de energia elétrica. Segundo ele, a tendência é de o quadro atual piorar no futuro.
“A máxima [vazão] regularizada é 1.800, é o ideal. Essa é a pior redução desde 2001 quando o reservatório chegou em torno de 20% da capacidade total. De lá pra cá, o bloqueio da corrente já foi praticado umas quatro vezes e a tendência é se repetir, então é importante pensar numa outra forma de geração de energia. Tem que investir mais em energia eólica, solar, em outras alternativas pra evitar que a gente entre numa situação de colapso”, alertou.

Por Tribuna Hoje

domingo, 12 de janeiro de 2014

Dica: Papel Alumínio


Quando for guardar um alimento na geladeira ou no congelador, embrulhe-o com o lado brilhante para fora. Já se o papel for usado para cozinhar, deixe sempre o lado brilhante para dentro, pois assim o alimento pode cozinhar um pouco mais rápido.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

AGENDA DO POLO SINDICAL

Sexta – feira, 10 de janeiro de 2014.

Comunidade
Atividade
Representantes
Horário
Manari - PE
Reunião com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável - CMDRS
Admilson Nunis -
Coordenador Geral
Lucinéia Justino -
Sec. de Mulheres e Jovens
Josiel Araújo -
Assessor de Comunicação
10h00
Manari - PE
Entrega oficial do Boletim e Banner de Sistematização da experiência de Convivência com o Semiárido da família do Senhor “Zé de Celina” e dona Audália.
Admilson Nunis
Lucinéia Justino
Josiel Araújo
14h30